Hegel, em sua filosofia, dizia que ‘eu me conheço quando me reconheço no outro’. Logo, o outro, na verdade, é fundamental para o conhecimento de si mesmo.
Acontece que antes de liderar o outro, é necessário liderar a si!
Quanto menor for a minha percepção acerca dos meus pensamentos e comportamentos, menor será a minha capacidade de perceber o outro em suas virtudes e, mais facilmente, o perceberei em suas falhas.
“Não há mudança se não formos capazes de nos reconhecermos como somos”
Essa frase é de Carl Rogers, psicólogo americano, que traduz exatamente o que defendo em meus trabalhos. A autopercepção é um processo que possibilita o reconhecimento de competências que te diferenciam, através do valor gerado (desde que percebido pelo ambiente), mas também daquelas que você deve se debruçar para aprimoramento diante das necessidades do contexto ao qual você pertence e dos seus próprios objetivos.
O autoconhecimento – diferentemente da autopercepção – é a capacidade de compreender o que percebemos (pensamentos, emoções e comportamentos). É um processo complexo – muitas vezes doloroso – e desafiador, porém necessário.
Você apenas lidera em si aquilo que reconhece. E a autoliderança não implica necessariamente em estar no controle, mas sim na direção rumo ao que se pretende alcançar. Não é sobre evitar que as coisas aconteçam, mas como lidar com aquilo que aconteceu. É sobre a sua tomada de decisão e posicionamento.
Nada vence a disciplina…
Para emagrecer, não basta comer menos. É preciso comer menos constantemente. Para ganhar dinheiro, não basta trabalhar muito. É preciso trabalhar consistentemente.
O resultado é apenas a disciplina praticada todos os dias.
Disciplina é educação. É liberdade. É a responsabilidade com você mesmo. É o preço da sua determinação. É o quanto custa o seu sucesso, no sentido de autorrealização.
Se sucesso é resultado, disciplina é processo. Daí, líder-se! Tudo começa em você.